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Ultraprocessados vs. Ingestão Inadequada de Micronutrientes

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2 min

6 de jan. de 2024

No cenário contemporâneo, o consumo de alimentos ultraprocessados tem se tornado prevalente, especialmente entre crianças e adolescentes. Assim, essa categoria de produtos, caracterizada por formulações industriais complexas e extenso processamento, levanta preocupações sobre seus impactos na saúde nutricional dos jovens. Ademais, o crescente acesso e a conveniência desses alimentos, muitas vezes ricos em açúcares adicionados, gorduras saturadas e aditivos, contribuíram para sua popularidade, resultando em mudanças significativas nos hábitos alimentares infantis. Tabela de conteúdos: Ultraprocessados na Literatura Consumo de ultraprocessados e risco de ingestão inadequada de micronutrientes Prática Clínica Referências Ultraprocessados na Literatura A ingestão inadequada de micronutrientes pode não só causar problemas de saúde visíveis e graves, como também afetar a clareza mental e a capacidade global. Se tratando de crianças e adolescentes, tal quadro pode representar dificuldade educacional e de aprendizado. Além disso, identificou-se baixo nível de concentração ou atenção, dificuldades relacionadas com a memória e raciocínio lógico. Consequentemente, isso produz consequências no processo de formação desses indivíduos. A literatura mostra que dietas ricas em ultraprocessados tendem a ser mais ricas em gordura total, mas principalmente saturada e trans, carboidratos, sódio, açúcares adicionados ou livres, e costumam ser mais baixas em proteínas e fibras. Padrão dietético que é também associado a Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares. Consumo de ultraprocessados e risco de ingestão inadequada de micronutrientes Uma análise transversal feita com crianças reportou associação linear direta entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o número médio (3 ou mais) de micronutrientes com ingestão inadequada, com aumentos significativos para o consumo de ultraprocessados acima de 60% da ingestão calórica total. Como resultado, o estudo identificou que a relação entre o consumo de ultraprocessados e o risco de ingestão inadequada de micronutrientes é diretamente proporcional. Assim, quanto maior o consumo, maior o risco. Prática Clínica O alto consumo de alimentos ultraprocessados não é recomendado, devendo ser evitado. O consumo pode ser avaliado através de inquéritos alimentares como registro alimentar e questionário de frequência, e indica risco aumentado de inadequação de micronutrientes quando o consumo corresponde a 45% do valor calórico total. Aparentemente, os micronutrientes em maior risco de inadequação por conta desse consumo são vitamina A, vitamina C, vitamina D, vitamina E, vitamina B1, vitamina B3, vitamina B6, ácido fólico, vitamina B12, ferro, fósforo, magnésio, selênio, cromo e potássio. Referências GARCÍA-BLANCO, Lorena; LAO, Víctor de; SANTIAGO, Susana; POUSO, Alba; MARTÍNEZ-GONZÁLEZ, Miguel Ángel; MARTÍN-CALVO, Nerea. High consumption of ultra-processed foods is associated with increased risk of micronutrient inadequacy in children: the sendo project . European Journal Of Pediatrics , [S.L.], v. 182, n. 8, p. 3537-3547, 19 maio 2023. Springer Science and Business Media LLC. Sugestão de Estudo: Consumo de Ultraprocessados e Depressão: Qual a relação?

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