Dieta Mediterrânea: A Melhor Amiga do Fígado?
Brunno Falcão
2 min
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1 de out. de 2023
A priori, vários tipos de doenças hepáticas estão diretamente relacionadas aos hábitos de vida, e, principalmente, aos padrões alimentares não saudáveis. Além disso, o consumo excessivo de álcool afeta a saúde hepática a médio e longo prazo. Nessa perspectiva, um padrão alimentar desajustado, favorece o desenvolvimento da esteatose hepática, condição na qual ocorre a fibrose e a exacerbação da inflamação tecidual do fígado. Dentro desse contexto, a dieta mediterrânea seria a melhor amiga do fígado? veja mais a seguir. Table of Contents Por que dieta mediterrânea para o fígado? Impacto das fibras no fígado Ácidos Graxos Essenciais da Dieta Mediterrânea Prática Clínica Referências Bibliográficas Por que Dieta Mediterrânea para o Fígado? Inicialmente, quando não tratadas, tais condições podem progredir rapidamente para quadros graves de cirrose e também de carcinoma hepatocelular. Dentro desse contexto, a dieta mediterrânea entra como uma ferramenta primordial para controle do quadro inflamatório dos pacientes, que possuem alguma desordem hepática. Assim, uma alimentação baseada em frutas, grãos, nozes, vegetais e peixes; alimentos que compõem a base do padrão alimentar mediterrâneo, são aliados do fígado. Impacto das Fibras no Fígado Associado a isso, a ingestão adequada de fibra não está associada somente a saúde intestinal, mas, a homeostase corporal em si, e também, a saúde hepática. Logo, dados apontam que um aporte correto de fibras, promovida pela dieta mediterrânea, auxilia no controle de peso, melhora a saciedade e auxilia na saúde metabólica hepatocelular. Ácidos Graxos Essenciais da Dieta Mediterrânea No mais, a dieta mediterrânea limita o consumo de produtos finais de glicação avançada, produtos estes, que contribuem para o desenvolvimento de distúrbios metabólicos como o diabetes, metabolização dos triglicerídeos e o processo de detoxificação. Assim, a dieta mediterrânea apresenta inúmeros benefícios e pode ser uma estratégia viável aos pacientes que buscam melhorar a função hepática e a saúde de maneira geral. Prática Clínica Portanto, de maneira prática, para você nutricionista, a aplicação da dieta mediterrânea, por no mínimo 90 dias já demonstra resultados expressivos na melhora dos parâmetros de inflamação hepática. Além disso, elaborar um protocolo alimentar que integre a dieta mediterrânea e a dieta cetogênica também pode ser uma estratégia na prática clínica, respeitando as preferências e as necessidades individuais de cada paciente. Continue Estudando... Sugestão de estudo: Qual o impacto da dieta ocidental versus dieta mediterrânea na interação com a microbiota Sugestão de Estudo: Dieta Mediterrânea: A nova aliada do sono Sugestão de Estudo: Dieta Mediterrânea na Menopausa: É interessante? Assista na plataforma Science Play: Como Avaliar a Necessidade de Destoxificação? Referências Bibliográficas Curci R, Bianco A, Franco I, Bonfiglio C, Campanella A, Mirizzi A, Giannuzzi V, Cozzolongo R, Veronese N, Osella AR. Lifestyle Modification: Evaluation of the Effects of Physical Activity and Low-Glycemic-Index Mediterranean Diet on Fibrosis Score. Nutrients. 2023; 15(16):3520.