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Brunno Falcão

2 min

15 de mai. de 2023

Algumas estratégias vêm sendo comumente utilizadas na tentativa de retardar o processo de envelhecimento. Assim, muitos produtos são buscados a fim de combater o estresse oxidativo exacerbado, que leva a um declínio gradativo das funções fisiológicas. Nesse sentido, os nutracêuticos são opções cada vez mais estudadas como uma alternativa. Saiba mais.  Table of Contents Toggle Suplementação Nutricional no Envelhecimento Exercício Físico e Bem-Estar no Envelhecimento Prática Clínica Referências Bibliográficas Suplementação Nutricional no Envelhecimento Buscar um equilíbrio entre o envelhecimento saudável e patológico tem sido a ferramenta de trabalho de muitas indústrias de produtos. O desenvolvimento de dermocosméticos, produtos alimentícios específicos para a população longeva e também o mundo fitness voltado para essa população, está em ascensão. Os nutracêuticos, entram como terapia complementar para proporcionar ao organismo mecanismos de recuperação e combate aos efeitos da produção de radicais livres.  A partir da suplementação nutricional de compostos protetores à saúde, as vias  de defesa endógena e exógena se combinam para fortalecer o organismo, a fim de prevenir o desenvolvimento de várias desordens.  Nesse sentido, vários são os nutracêuticos que podem ser utilizados, sendo a astaxantina um poderoso antioxidante que pode ser administrado com o intuito de melhora na capacidade aeróbica e também da redução na fadiga muscular em associação ao exercício físico regular.  Exercício Físico e Bem-Estar no Envelhecimento Além disso, tratar o corpo tanto de fora pra dentro, quanto de dentro pra fora é crucial. Assim, a atividade física desempenha um papel de relevância contra os processos inflamatórios. Dessa forma, ao executar uma atividade física o corpo produz mecanismos anti inflamatórios que são protetores e promovem a redução das citocinas Il-6 e Il-10, além de modular todo o mecanismo oxidativo corporal e as respostas pró-oxidantes.  Prática Clínica Compostos como a Coenzima Q 10, vitamina C e L arginina também são úteis na prática clínica para modulação do estresse oxidativo. Além disso, o ácido hialurônico e também o colágeno podem ser utilizados visando melhorias estéticas e funcionais. Outro composto bastante utilizado por seu efeito antiinflamatório é o ômega 3, que proporciona melhora do perfil lipídico e reduz as concentrações de triglicerídeos séricos, favorecendo maior fluidez ao sangue. O conjunto de vitaminas do complexo B, principalmente, B6, B12 e o folato, participam nos processos de metilação e biossíntese do DNA, contribuindo para a redução de problemas neurodegenerativos, cognitivos e demência. Assim, além da via alimentar, a oferta desses compostos pode ser manipulada por meio dos nutracêuticos, com vistas a uma boa saúde e um envelhecimento  mais saudável aos pacientes.  Referências Bibliográficas Artigo: Novas Direções para Abordagem do Estresse Oxidativo Relacionado à Atividade Física e Nutracêuticos no Envelhecimento Normal  Bacanoiu MV, Danoiu M, Rusu L, Marin MI. Novas Direções para Abordagem do Estresse Oxidativo Relacionado à Atividade Física e Nutracêuticos no Envelhecimento Normal e no Envelhecimento Neurodegenerativo. Antioxidantes . 2023; 12(5):1008. https://doi.org/10.3390/antiox12051008 Leia mais sobre o tema: Nutracêuticos Classifique esse post #envelhecimento #nutraceuticos #estresseoxidativo #senior #nutracêuticoseenvelhecimento