top of page
  • Foto do escritorKcal da Science Play

Exame Coprológico na Prática Clínica

Na primeira palestra do Workshop Medicina e Longevidade, a médica Denise de Carvalho abordou o tema “Exame coprológico na prática clínica”.

O exame de fezes faz parte da história da medicina, permitindo uma amostra sem trazer uma repercussão ao paciente. Sendo um exame amplo de entendimento da saúde, vendo a sua fisiologia muito além da imagem com diversos marcadores. O exame coprológico, muito usado nos anos 70 e 80 foi caindo no esquecimento em detrimento de exames de imagem mais modernos. As fezes contem substancias que não advém puramente da alimentação mas que são reações químicas (grande parte da microbiota) de compostos intraluminais, então observa-se a importância de resgatar esse exame.



Table of ContentsToggle

O Estudo Coprológico

O estudo coprológico visa o estudo das funções digestivas, abrangendo as provas de digestibilidade macroscópicas, exames químicos e outras, cujos resultados permitem diagnosticar os diferentes quadros. Estes são agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do trânsito intestinal.

No exame macroscópico, são avaliados consistência, forma, odor, aspecto, muco, moldagem do reto, substâncias externas, gases entremeados, viscosidade e gordura externa. Após o exame macroscópico faz a pós diluição, avaliando restos alimentares e a não degradação do muco.

Já na microscopia, há de se avaliar produtos de origem alimentar e fibras musculares, as quais podem existir em pouca quantidade, mas seu aumento é característico de baixa ação das enzimas pancreáticas. 

Prática Clínica

Não há necessidade de exames custosos, sendo disponibilizado o exame coprológico pelo SUS. Assim há de se assegurar a digestão adequada, exames diários, atividades antimicrobianas, restaurar as secreções digestivas fisiológicas, diminuindo o estresse oxidativo.

Matéria elaborada pela colunista Luiza Diniz, com base na palestra da médica Denise de Carvalho.

Classifique esse post

18 visualizações
bottom of page