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Ingestão de Lipídios por Fisiculturistas: O que saber?

Em favor da expectativa que se gera, a ingestão total de lipídios na dieta dos fisiculturistas é, de modo geral, baixa e geralmente bem abaixo de 30% da ingestão calórica total. O que contraria recomendações como as da Organização Mundial Saúde para esse macronutriente. 



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Consumo de Lípidios em Fisiculturistas na Literatura


Vários estudos relataram a maior ingestão de gordura saturada, em comparação com outros ácidos graxos neste público. Embora os ácidos graxos saturados nem sempre apresentem um efeito negativo nos níveis de lipídios plasmáticos, sua ingestão excessiva e exclusiva pode afetar negativamente o perfil lipídico, a função vascular, a pressão sanguínea e a inflamação e ter outros efeitos prejudiciais à saúde.


Tal contexto é agravado pelo uso comum e crônico de esteróides anabolizantes, que também contribuem para o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Sobretudo pela consequente diminuição dos níveis séricos de HDL. A correlação entre doenças cardiovasculares e perfil lipídico alterado é bem estabelecida na literatura científica, se tratando inclusive de causalidade.


Fisiculturistas do Sexo Masculino


A ingestão absoluta de gordura nos estudos variou de 19 g/dia (8% de energia) a 241 g/dia (33% de energia). As médias ponderadas indicaram que a maior ingestão absoluta de gordura foi durante a fase de não competição (123 g/dia; 28%) e a menor durante a fase de competição em 41 g/ dia (14% de energia).


Fisiculturistas do Sexo Feminino


A ingestão de gordura nos estudos com mulheres variou de 9 g/dia (9% de energia) a 124 g/dia (34,5% de energia). As médias ponderadas obtiveram resultados semelhantes ao masculino, indicaram que a maior ingestão foi durante o período pós-competição (124 g/dia; 34,5%) e a menor durante a competição (24 g/dia; 12,2% de energia).

No entanto, nota-se que independentemente do gênero, aparentemente a ingestão de lipídios é proporcional em percentual de calorias totais para ambos os sexos. 


Prática Clínica


Pela análise da média quantitativa, nota-se que a estratégia mais comumente adotada é a maior ingestão no período fora de competição, 28 a 34% do VET, e uma menor durante a fase de competição, 12 a 14% do VET.


Contudo, do ponto de vista qualitativo, é recomendável uma adequação da proporção de gorduras saturadas e poli e monoinsaturadas.  Sugere a American Heart Association, que no menos de 7% do consumo deve advir de gordura saturada, e menos de 1% para gordura trans.


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Sugestão de Estudo: Lipídios



Sugestão de Estudo: Ácidos Graxos


Referências Bibliográficas


SPENDLOVE, Jessica; MITCHELL, Lachlan; GIFFORD, Janelle; HACKETT, Daniel; SLATER, Gary; COBLEY, Stephen; O’CONNOR, Helen. Dietary Intake of Competitive Bodybuilders. Sports Medicine, [S.L.], v. 45, n. 7, p. 1041-1063, 30 abr. 2015. Springer Science and Business Media LLC.

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