Medicinas Ancestrais e Inflamação
Brunno Falcão
2 min
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3 de set. de 2023
A base da inflamação reside no excesso, e o tratamento médico deve ser abordado de maneira integrada para alcançar o resultado desejado de desinflamação. Os comportamentos relacionados à alimentação desempenham um papel crucial nesse processo, particularmente na promoção da saúde intestinal. Table of Contents Toggle Causas da Inflamação Medicina Ancestral vs. Inflamação Prática Clínica Causas da Inflamação Diversos gatilhos externos podem ser a etiologia da inflamação, incluindo exposição química, alterações na microbiota intestinal e fatores emocionais. É responsabilidade do profissional de saúde auxiliar o paciente na neutralização ou eliminação desses estímulos, em vez de acumulá-los. Para isso, é necessário abordar alergias, vícios emocionais, poluição, microbiota, dieta, sono, estresse e uso de substâncias. Outros fatores desencadeantes da inflamação incluem eventos como a gestação, a menarca, os padrões alimentares históricos, mudanças de estação, alterações nos hábitos de vida, uso de medicamentos e predisposição genética, embora esta última não seja determinante. Medicina Ancestral vs. Inflamação Em relação à medicina ancestral, ela também desempenha um papel significativo no tratamento da inflamação. Ao longo da história, figuras como Santa Hildegard já reconheciam a importância da relação entre o ser humano e a natureza no contexto da saúde. Essa conexão entre o indivíduo e a natureza é inegável, e pesquisas modernas confirmam que fatores como o estilo de vida e o estado emocional afetam o sistema nervoso autônomo, influenciando a saúde. Dessa forma, para o entendimento do quadro, práticas como a anamnese podem melhorar a abordagem terapêutica para a desinflamação. Além disso, marcadores intestinais, de sono, da tireoide e mentais são cruciais para analisar o estado inflamatório de um indivíduo. Prática Clínica O profissional pode recomendar diversas atitudes a serem adotadas por seus pacientes, para promover o processo de desinflamação, como a raspagem da língua ao acordar e o consumo de água morna pela manhã. Além disso, seu paciente deve dar preferência por alimentos cozidos e mornos, mastigação adequada, uso de chás digestivos e a alimentação consciente. Outro ponto importante é a suplementação, que pode ser benéfica para atenuar os indicadores de aumento de TH1 e TH2, dois tipos de respostas imunológicas. Alguns suplementos, como vitamina D, ácido alfa lipóico, EGCG, silimarina, curcumina e resveratrol, podem ser úteis no contexto da TH1, enquanto N-acetil cisteína, quercetina, perilla fructensis, astragalus, curcumina e resveratrol podem ser aplicados para equilibrar a TH2. Por fim o uso de “shots” contendo ervas, especiarias, adaptógenos, componentes ricos em clorofila, tinturas, fibras, suplementos e outros elementos pode ser uma estratégia eficaz para promover antioxidantes e anti-inflamatórios, melhorar a digestão, modular a microbiota intestinal, regular a saciedade e controlar a glicemia e a sensibilidade à insulina. Matéria elaborada pela colunista Sara Gonçalves , com base na palestra da médica Priscila Antunes . Classifique esse post #inflamação #nutriçãobrasil #priscilaantunes