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Brunno Falcão

3 min

22 de ago. de 2023

Nos últimos anos, diversos ensaios clínicos randomizados solidificaram a posição do ustekinumab como uma opção eficaz e segura para o tratamento da doença de Crohn moderada a grave. Ao direcionar citocinas-chave envolvidas no processo inflamatório, esse anticorpo monoclonal tem demonstrado sua capacidade de induzir a remissão e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. É importante destacar que o Ustekinumab recebeu aprovação para uso em pacientes com doença de Crohn que nunca utilizaram biológicos, assim como naqueles que já foram submetidos a tratamentos com outras medicações biológicas. Isso amplia sua aplicabilidade e o torna uma escolha viável para uma ampla gama de pacientes. Table of Contents Toggle Ustekinumab Segundo a Literatura Científica Prática Clínica  Referências Bibliográficas  Ustekinumab Segundo a Literatura Científica Apesar do impressionante histórico do Ustekinumab, ainda não foi estabelecido um padrão terapêutico para seu uso no tratamento. Embora possa ser usado como terapia de primeira ou segunda linha, é fundamental identificar quais pacientes se beneficiariam mais desse tratamento. Um aspecto promissor do ustekinumab é sua eficácia em subpopulações específicas, como pacientes idosos e aqueles com manifestações extraintestinais. Esses grupos de pacientes frequentemente apresentam desafios únicos para os profissionais de saúde, tornando o ustekinumab uma opção confiável quando os tratamentos convencionais podem não ser suficientes. Para otimizar ainda mais as decisões de tratamento, são necessários mais ensaios comparativos entre o ustekinumab e outros medicamentos biológicos disponíveis. Esses estudos forneceriam informações valiosas sobre a eficácia e segurança relativas dessas medicações, orientando os médicos na escolha do tratamento mais adequado para cada paciente. Sendo assim, temos que o Ustekinumab representa um avanço significativo no tratamento da doença de Crohn moderada a grave. Com sua capacidade de direcionar efetivamente citocinas inflamatórias, esse anticorpo monoclonal demonstrou notável segurança e eficácia tanto em ensaios clínicos quanto em cenários do mundo real. Enquanto aguardamos um algoritmo terapêutico detalhado e aprovado, o ustekinumab se destaca como uma opção versátil, especialmente para pacientes que nunca utilizaram biológicos e aqueles com manifestações extra-intestinais. Com a pesquisa em curso e os ensaios comparativos, esperamos obter uma maior clareza na definição do tratamento ótimo para pacientes com doença de Crohn.  Prática Clínica  O ustekinumab tem se destacado como uma opção terapêutica promissora para o tratamento de pacientes com doença de Crohn moderada a grave. Sua eficácia comprovada em ensaios clínicos e estudos da vida real torna-o uma escolha confiável para médicos que buscam uma terapia efetiva e segura para seus pacientes. Além disso, a aprovação do ustekinumab tanto para pacientes biológico-naive quanto para aqueles que já foram submetidos a tratamentos com outros agentes biológicos oferece maior flexibilidade na tomada de decisão. Sua utilização como terapia de primeira ou segunda linha, aliada à sua eficácia em subpopulações específicas, como idosos e pacientes com manifestações extraintestinais, torna-o uma alternativa atrativa em situações clínicas complexas. Contudo, é essencial aguardar novos estudos comparativos para fornecer dados mais robustos e estabelecer um algoritmo terapêutico definitivo para a melhor abordagem dos pacientes com doença de Crohn. Até lá, o Ustekinumab representa uma esperança e uma perspectiva positiva para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que enfrentam esse desafiador quadro clínico. Referências Bibliográficas  Sugestão de estudo: Qual o papel da dieta no manejo da doença de Crohn?  Assista o vídeo na Science Play com Luciano Bruno: Reprogramação epigenética e doenças autoimunes  D’Amico F, Peyrin-Biroulet L, Danese S. Ustekinumab in Crohn’s Disease: New Data for Positioning in Treatment Algorithm . J Crohns Colitis. 2022;16(Supplement_2):ii30-ii41. doi:10.1093/ecco-jcc/jjac011 Classifique esse post #doençadecrohn #ustekinumab