Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs)
Brunno Falcão
2 min
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26 de fev. de 2023
Table of Contents Toggle O que é? Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis Como diagnosticar as doenças crônicas não transmissíveis Alimentação e suplementação Referências O que é? As doenças crônicas não transmissíveis são amplamente definidas como qualquer doença ou condição de longa duração, que tem efeitos de longo prazo e é não transmissível ou não infecciosa em sua etiologia. Tradicionalmente, a prevenção e o manejo dessas doenças tem sido limitada e direcionada para controlar os fatores de risco. Alguns exemplos de doenças crônicas não transmissíveis são câncer, diabetes, distúrbios respiratórios e doenças cardiovasculares. Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis Cada doença tem seus próprios fatores de risco, mas entende-se que todas elas compartilham alguns fatores semelhantes, visto que elas podem ser desenvolvidas em conjunto. Isso significa que uma pessoa pouco provavelmente terá apenas doença cardiovascular, mas poderá ser acompanhada de diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, entre outras. Os principais fatores de risco comuns são o uso de tabaco, consumo nocivo de álcool, alimentação não saudável e atividade física insuficiente. Como diagnosticar as doenças crônicas não transmissíveis Cada doença crônica possui o seu método de diagnóstico específico. O diagnóstico de diabetes mellitus costuma se dar por glicemia em jejum ou teste oral de tolerância à glicose, ou ainda análise de hemoglobina glicada. Já o câncer é normalmente confirmado por biópsia e exame histopatológico. Para doenças cardiovasculares, existem diversos testes que podem ser realizados, como ecocardiografia, o teste ergométrico, a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), o holter e a cintilografia miocárdica. Alimentação e suplementação A base da alimentação do paciente com DCNT, e também daquele que busca prevenção contra essas doenças, deve ser baseada em alimentos in natura e minimamente processados, a fim de que mais micronutrientes sejam veiculados pela corrente sanguínea. Alimentos ultraprocessados, aqueles com excesso de açúcar, sal e gordura, devem ser evitados, pois aumentam o risco de sobrepeso e obesidade, mortalidade por todas as causas, síndrome metabólica e depressão em adultos. A suplementação nesses casos deve ser avaliada individualmente e depende da doença, suas comorbidades, idade, ingestão alimentar, exames bioquímicos e diversos outros fatores. Referências Artigo: Lane MM, Davis JA, Beattie S, et al. Ultraprocessed food and chronic noncommunicable diseases: A systematic review and meta-analysis of 43 observational studies. Obes Rev. 2021;22(3):e13146. doi:10.1111/obr.13146 Sugestão de leitura: O consumo de refrigerante pode aumentar em 57% a chance de calvície em homens? Classifique esse post #hipertensao #diabetes #doencacardiovascular #dicionario #doencascronicasnaotransmissiveis #nutrição #dislipidemias #glossario