Fibras Insolúveis vs. Fibras Solúveis: Quais as diferenças?
Brunno Falcão
2 min
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4 de ago. de 2023
As fibras dietéticas são classificadas como carboidratos não digeríveis, essa classificação ocorre pois as fibras não sofrem processo enzimático. Estas não sofrem digestão e absorção no intestino delgado, com isso são encaminhadas para o intestino grosso em que podem sofrer fermentação. Além disso, são classificadas conforme a sua solubilidade em água e podem ser agrupadas em dois grupos: solúveis e insolúveis Table of Contents Toggle Fibras Solúveis Fibras Insolúveis Prática Clínica Referências Bibliográficas Fibras Solúveis São responsáveis em aumentar o tempo de trânsito intestinal, diminuindo o esvaziamento gástrico. Além disso, as fibras solúveis auxiliam no controle glicêmico e reduzem o colesterol sanguíneo. No cólon, sofrem fermentação, produzindo os ácidos graxos de cadeia curta. Os ácidos graxos de cadeia curta desempenham a função de: regular a proliferação epitelial, produzir mucosa, aumentar o fluxo sanguíneo no intestino e garantir a integridade da microbiota intestinal. Fibras Insolúveis São responsáveis por auxiliar no aumento do volume do bolo fecal, reduzindo o tempo de trânsito intestinal e otimizando o esvaziamento gástrico. Além disso, elas auxiliam no retardo da absorção de glicose, diminuindo a hidrólise do amido. Normalmente, esse tipo de fibra não sofre fermentação no intestino grosso, e quando ocorre, geralmente o processo é mais lento. Na alimentação, as fontes de fibra insolúvel são mais abundantes. Prática Clínica As solúveis incluem a maioria das pectinas, gomas, mucilagens e hemiceluloses. São encontradas em frutas, farelo de aveia, cevada e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico). Já as insolúveis incluem a celulose, a lignina e algumas hemiceluloses e mucilagens. São encontradas em maior quantidade no farelo de trigo, nos cereais integrais, nas raízes e nas hortaliças. Referências Bibliográficas Sugestão de Leitura: Entenda o papel das fibras na redução do risco de câncer Sugestão de Leitura: Suplementar fibras ou não em pacientes com doença inflamatória intestinal? Sugestão de Leitura: A relação entre o trato gastrointestinal e o consumo de fibras CATALANI, Lidiane Aparecida et al. Fibras alimentares. Rev Bras Nutr Clin, v. 18, n. 4, p. 178-82, 2003 Classifique esse post #fibras