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  • Foto do escritorKcal da Science Play

Desordens Tireoidianas e o Impacto na Saúde da Mulher

A cada 6 pessoas, uma sofre de infertilidade, e 20% das mulheres inférteis apresentam desordens tireoidianas. O hipertireoidismo, caracterizado pela queda na produção dos hormônios T3 e T4, é principalmente causado pela doença de Hashimoto, responsável por cerca de 90% dos casos em adultos.


A presença da doença de Hashimoto exerce um impacto negativo significativo na fertilidade feminina, tornando-se um problema de saúde pública cada vez mais comum. Além disso, existe uma forte associação entre a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e a doença de Hashimoto, com o hipotireoidismo sendo sete vezes mais comum em mulheres com endometriose.


No entanto, é importante ressaltar que as disfunções da tireoide não afetam apenas a fertilidade, mas também têm um impacto abrangente na saúde da mulher. Essas condições podem levar a uma série de sintomas, incluindo ganho ou perda de peso, alterações no ciclo menstrual, fadiga, problemas de pele, entre outros. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais não apenas para preservar a fertilidade, mas também para garantir o bem-estar geral da paciente.


O tratamento da doença de Hashimoto pode ser iniciado desde o diagnóstico inicial, adotando uma abordagem holística que inclui alimentação adequada, sono de qualidade, exercícios regulares, controle do estresse, saúde intestinal e suplementação individualizada.


Prática Clínica


Nutrientes como vitamina D, zinco, ferro, selênio, vitamina E e retinol desempenham um papel crucial na função tireoidiana. Para mulheres com Hashimoto que desejam engravidar, é essencial manter o hormônio estimulante da tireoide (TSH) abaixo de 2,5, adotando uma abordagem individualizada que leve em consideração a saúde geral da paciente.

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Referências Bibliográficas

 

Luo J, Wang X, Yuan L, Guo L. Iron Deficiency, a Risk Factor of Thyroid Disorders in Reproductive-Age and Pregnant Women: A Systematic Review and Meta-Analysis. Front Endocrinol (Lausanne). 2021 Feb 25;12:629831. doi: 10.3389/fendo.2021.629831. PMID: 33716980; PMCID: PMC7947868.

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